Nova York, Eu Te Amo (2009)
por Luis Galvão
Nunca imaginei que o projeto do francês Emmanuel Benbihy intitulado “Cities of Love” fossei me agradar tanto. Adorei todos os segmentos de ‘Paris, T’aime’ e fiquei ansioso para poder vê o filme centrado em uma das mais importantes cidades mundiais: Nova York, palco de grandes tragédias, encontros e amores. E não me decepcionei nem um pouco, todo o charme dos curtas encanta, emociona e traz um retrato fiel das relações interpessoais na ‘Big Apple’.
Um retalho de pequenas histórias de amor (que não necessariamente é um romance) conectadas pela pretensão humana de interagir com o outro. São onze diretores, entre eles Mira Nair, Joshua Marston, Natalie Portman, Shunji Iwai e Yvan Attal que nos entregam obras sinceras sobre o amor. Scarlett Johansson chegou até a dirigir um, porém foi cortado da edição final por destoar dos outros. E isso é o maior exemplo que todas as pequenas histórias teriam que se parecer entre si, e mesmo com temas diferentes, manterem uma integração.
Destaco a bela história do jovem (Anton Yelchin) que leva a menina paraplégica (Olivia Thirlby) para o baile de formatura, o casal amável de velhinhos (Cloris Leachman e Eli Wallach), a cena entre uma judia (Natalie Portman) e um vendedor indiano (Irrfan Khan) com um diálogo inspirado e o encontro de uma cantora (Julie Christie) com os funcionários de um hotel (John Hurt e Shia LaBeouf). Todos eles me encantaram bastante, assim como o elenco que está divino em todo o longa.
Diferente do filme centrado em Paris, ‘New York, I Love You’ parece ter uma unidade particular graças ao trabalho de montagem de Randell Balsmeyer. Todos os curtas estão de certa forma conectados não apenas com a cidade, mas com o sentimento que prevalece no indivíduo de ajudar, respeitar e tentar fazer os outros mais felizes. Isso é Nova York sendo mostrada na sua forma mais sincera e real.
Luis, posso dar Ctrl C + Ctrl V quando eu escrever sobre o filme e precisar montar a ficha técnica? XD
Bom, ainda não vi o filme. Para falar a verdade, sequer espiei “Paris, Eu Te Amo”. A única coisa que me deixou para baixo mesmo foi esse corte que o senhor menciona sobre o curta da Scarlett Johansson, que já havia lido a respeito antes. Considero ela uma excelente atriz e, pelo que me falaram do seu segmento, daria para uma ótima diretora.
Abraços!
GOSTEI MUITO DESSE FILME! Todo o elenco, a junção e a forma diferente do ultimo filme a respeito das cidades! Além de bem humarado e romantico! Òtimo programa!
O problema de filmes assim é justamente a questão da irregularidade entre as histórias. Que bom, então, que este filme parece ter uma certa unidade. Isso já é totalmente animador.
Prefiro quando as histórias estão conectadas de alguma forma, por isso esse “Nova York, Eu Te Amo” deve me agradar mais que a versão parisiense.
Alex, sinta-se a vontade para dá um copy/paste rsrs. É uma pena Johansson ter sido cortada da versão para os cinemas, mas o curta veio no dvd como extra. Vou dá uma conferida assim que puder, estou ansioso.
Jack, eu também adorei esse. Fico na dúvida qual o melhor, mas com certeza esse tem o mérito de ‘juntar’ todos em uma só linha de condução.
Kamila, acho que isso faz de ‘NY, I Love You’ uma certa vantagem do parisiense. Vale a pena vê.
Vinícius, pois é. Aqui parece que todos os personagens moram em um mesmo prédio, em apartamentos diferentes (se é que você me entende). E isso é uma super sacada que deu muito certo.
Luis, posso dar Ctrl C + Ctrl V quando eu escrever sobre o filme e precisar montar a ficha técnica? XD [2] kkkkkkkkkkkkkkkkk
Me parece mesmo um filme agradável. O amor realmente rende boas histórias.
Abração!
Putz, não SENTI esse filme… mas, cogito ver novamente e tentar reparar nas coisas que você citou…
Abs
Quero muito, muito, muito ver esse filme… E com tantos elogios então me deixam mais animado para conferir o filme!
Acho “Paris, Eu te Amo” bom, mas irregular, já que tem curtas considerados sem-graça. O que me interessa nesta versão é a como os curtas estão conectados, parecendo se tornar um filme só, diferente da versão francesa. Muito curiosa para conferir este, parece melhor.
Beijos! 😉
Ainda não vi nenhum filme da “série” e estava em dúvida pra assistir esse por ter lido algumas opiniões diversificadas, mas me animei agora, vou procurar.
Estou em falta com este. Até porque adoro este tipo de obra, apesar da irregularidade inevitável.
Alexsandro, rsr, qual foi a de vocês com minha pequena ficha técnica? O filme é bom sim, e tá passando aqui em Recife em circuito curto.
Bruno, tente novamente, e vá de coração aberto para se encantar pela cidade e pelas histórias, elas valem a pena.
Rafael, o filme é uma graça. Histórias simples contadas de uma forma perfeita.
Mayara, eu achei melhor nesse aspecto, fora que os curtas são todos de um nível bom e alguns excelentes. É como se fossem várias histórias paralelas, com a diferença que os personagens não se cruzam no final.
Yuri, vale a pena dá uma conferida nesse e na versão parisiense que é boa também,
Wally, eu também adoro obras assim. Estou ansioso para as produções de outros países, como Brasil, Inglaterra, Espanha e, quem sabe, algum mais exótico tipo Mumbai ou África do Sul. rs
Gostei mais desse filme do que de Paris te-amo. Acho que não só há mais unidade narrativa, como os episódios são mais bem estruturados temáticamente. ABS